Texto e fotos: Mário Zaparoli
Pássaros entoam alegremente numa manhã de primavera, onde podemos sentir o perfume das flores e das matas, e presenciarmos um lugar ainda mais colorido e mais verde. Nossos sentidos parecem que ficam mais aguçados. É maravilhoso observar os macacos brincando nas árvores de um lago situado ao redor de uma ilhota, ouvir o rugido da leoa faminta e cansada de um longo dia, presenciar os elefantes se apresentando como em um circo, e até avistar as borboletas rodeando lindas flores. Assim acontece no Jardim Zoológico de Brasília. Um lugar que vai de encontro ao clima de vida selvagem desses seres agradáveis que enchem os visitantes de alegria.
O Zoológico não é apenas um lugar de visitação, mas também tem a intenção de preservar as espécies, a reprodução dos animais, a pesquisa e a educação ambiental.
Conta a história que os Candangos que chegaram e construíram Brasília no fim dos anos 50, fizeram do Jardim Zoológico, fonte prazerosa de entretenimento e lazer. Foi a primeira instituição ambientalista criada no Distrito Federal, inaugurado em 6 de dezembro de 1957.
A Fundação é vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SEDUMA do Governo do Distrito Federal.
O local ocupa uma área de 139,75 hectares, ao lado do Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo, com 440 hectares, e do Parque das Aves, com 110 hectares, com uma área total de 689,75 hectares que geram a Fundação Jardim Zoológico de Brasília – FJZB.
No parque encontram-se em média 1.300 animais entre aves, répteis e mamíferos, num total de 300 espécies. E o interessante é que se destacam aqueles da fauna representativa da América do Sul, alguns até ameaçados de extinção. E ao redor há vários viveiros e três lagos artificiais com ilhas que habitam macacos, marrecos, garças, antas, etc.
Para os turistas passarem um dia mais prazeroso na linda Brasília, o Zoológico ainda conta com lanchonetes, teatro de arena, auditório, o museu de taxidermia e o encantador borboletário. Tudo isso na presença de uma paisagem, que de tão bela, faz os seres vivos continuarem a respirar com mais prazer. É como se a Mãe-Terra quisesse dizer à todos nós, o quão sublime é viver.